Camões - Encarte no JL

Sobreviver ao fim da ‘solidariedade internacionalista’

A Língua Portuguesa na Rússia

O fim do comunismo parece não ter afectado significativamente o interesse dos russos pela língua e pelas culturas portuguesa e lusófona. Pelo contrário. Logo depois do 25 de Abril de 1974, como reconhece o leitor do Instituto Camões (IC) em Moscovo, João Mendonça João, «por razões ideológicas, deu-se [na Rússia] uma aproximação ao mundo lusófono». Era a época da ‘solidariedade internacionalista\' com os povos ex-coloniais, que obrigava a ter quadros e estudiosos que aprendessem e dominassem o português, para enviar para Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde, e conhecessem estes países.

Número 136   ·   11 de Março de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1003, ano XXVIII

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Todo o cinema num minuto

Associação Filhos de Lumière

Pelo terceiro ano consecutivo, a associação cultural Filhos de Lumière, criada em 2000 no Porto por cineastas portugueses envolvidos na Capital Europeia da Cultura, dá corpo em Portugal ao projecto internacional educativo de iniciação ao cinema, em que jovens cujas idades podem oscilar entre os 8 e os 18 anos, mas na sua maioria entre os 11 e os 14, «aprendem a linguagem do cinema», trabalhando na realização de um filme de um minuto.

Número 136   ·   11 de Março de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1003, ano XXVIII

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Passeio sonoro

Soundwalkers apresentado no festival de Subtropics de Miami

«Pensávamos que [o silêncio] existia, mas ele não existe». John Cage (in Musicage. case Muses on words, art, music. John Cage in conversation with Joan Retallack. Wesleyan University Press, 1996)

A intenção era fazer um documentário. E é um documentário. Mas Soundwalkers (‘Os caminhantes do som\', numa tradução literal) é mais do que isso, pelo notório cuidado estético com que foi rodado e, sobretudo, pela forma como as suas imagens foram tratadas e depois montadas.

Número 136   ·   11 de Março de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1003, ano XXVIII

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As três vidas de uma pintura

Exposição de Deolinda Fonseca no CCP/IC do Luxemburgo

É uma exposição de pintura, mas não é apenas uma exposição de pintura. Flutuações, da pintora Deolinda Fonseca, portuense radicada há 30 anos na Dinamarca, que vai estar patente de 5 a 27 de Março no Centro Cultural Português/Instituto Camões do Luxemburgo, onde regressa depois de uma ausência de sete anos, promete ser um desses casos em que no diálogo entre várias linguagens plásticas independentes se produz um resultado a um tempo inesperado, inovador e decantado.

Número 136   ·   11 de Março de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1003, ano XXVIII

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Uma janela de ‘serviço público’

Base temática de música portuguesa no Centro Virtual Camões

O acesso à base temática do Centro de Informação da Música Portuguesa (CIMP)/Miso Music Portugal, a partir do Centro Virtual Camões (CVC), está operacional desde o final de Janeiro no endereço http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/bases-tematicas/musica-portuguesa-dos-secs-xix-xx-e-xxi.html, dotando a plataforma digital do Instituto Camões (IC) de um novo recurso, quer para especialistas quer para o grande público.

Número 135   ·   11 de Fevereiro de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1001, ano XXVIII

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Agustina na Biblioteca Digital Camões

Os Lusíadas lideram descarregamentos

Os Lusíadas, de Luís de Camões, continuam a ocupar o topo da lista dos livros e textos mais descarregados da Biblioteca Digital Camões (BDC), um mês depois do lançamento em linha desta, no âmbito de um projecto a que se somam novos parceiros, como a Guimarães Editores, que trará os romances de Agustina Bessa Luís à distância de um clique.

Número 135   ·   11 de Fevereiro de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1001, ano XXVIII

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«Ele é essas coisas todas»

É sempre grande a tentação de escalpelizar, classificar, ordenar e arrumar, de preferência por esta sequência. Sossega-nos e deixa-nos em território reconhecível. Mas Ruy Duarte de Carvalho, dizem os que conhecem a sua obra, «é uma figura muito dificilmente classificável». É essa a ‘classificação\' de Ruy Duarte de Carvalho feita por José António B. Fernandes Dias, antropólogo, professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e curador do ciclo que o Centro Cultural Português/Instituto Camões de Luanda promove esta semana na capital angolana, dedicado ao poeta/escritor/artista plástico/cineasta/ensaísta/antropólogo angolano nascido em Santarém, em 1941.

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As super-criações de Patrícia Portela

Artes performativas

É uma criadora completa aquela que Miguel Real classificava há três meses, nas páginas do JL, como «a autora mais desconcertante da literatura portuguesa recente». Escreve, desenha, dança e, sobretudo, faz espectáculos que, como a própria Patrícia Portela (n. 1974) de alguma forma reconhece, quando fala das tendências da sua obra, são dificilmente rotuláveis e estão a meio caminho de várias coisas.

Número 135   ·   11 de Fevereiro de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1001, ano XXVIII

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Banquete em Valência

O Banquete - uma performance-ambiente, na descrição de Patrícia Portela - está concebido tendo como referência os repastos que antecediam os grandes debates dos filósofos gregos. E o debate neste espectáculo - que é também um jantar e envolve performers, videastas, um designer de som, cientistas entrevistados e uma chefe de cozinha - é sobre o fim da Humanidade tal como a conhecemos e advento da primeira geração de clones.

Número 135   ·   11 de Fevereiro de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1001, ano XXVIII

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Pessoa/Kafka – semelhanças em línguas diferentes

Grupo universitário Teatro Lusotaque de Colónia

Não foram apenas coevos. Muito nas suas biografias e obras os aproxima. Representam bem as suas línguas, são hoje em dia clássicos de estudo obrigatório nas escolas e, embora um mais na poesia e outro na prosa, os temas das suas obras e as suas vidas revelam «uma angústia profunda, uma ansiedade frente a um mundo exterior que é diferente do seu mundo interior».

Número 135   ·   11 de Fevereiro de 2009   ·   Suplemento do JL n.º 1001, ano XXVIII

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