A Fundação Fulbright, que promove bolsas internacionais para estudantes universitários em todo o mundo, foi galardoada com a edição de 2014 do Prémio Príncipe das Astúrias da Cooperação.
Criada em 1946 e a funcionar em mais de 150 países, a Fulbright já beneficiou mais de 300 mil pessoas, entre as quais 44 Prémios Nobel e cinco galardoados com o Prémio Príncipe das Astúrias.
A fundação Fulbright, cuja Comissão de Portugal é integrada pelo Camões, IP, foi escolhida depois de dois dias de reuniões do júri, de que fez parte o antigo primeiro-ministro português Pinto Balsemão.
O português alto comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, era um dos candidatos à edição deste ano do galardão, entre 20 candidaturas de 13 países, o sexto dos oito galardões anuais.
Nos últimos anos, o Prémio de Cooperação Internacional foi outorgado à sociedade Max Planck, à Cruz Vermelha, ao filantropo norte-americano Bill Drayton, à Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Organização Nacional de Transplantes.
Os prémios Príncipe das Astúrias reconhecem o "trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário realizado por pessoas, instituições, grupos de pessoas ou de instituições".
O prémio para a Cooperação Internacional é atribuído ao trabalho em setores como "saúde pública, educação, proteção ambiental e desenvolvimento social e económico, entre outros, constituía um contributo relevante a nível internacional".
Os vencedores recebem uma escultura de Joan Miró, 50 mil euros, um diploma e uma medalha.
A Universidade de Coimbra recebeu em 1985, o prémio na área de Cooperação Internacional.
Entre os portugueses distinguidos com os Prémios Príncipe das Astúrias contam-se, em 1995, Mário Soares, com o prémio de Cooperação Internacional, e o historiador Joaquim Veríssimo Serrão, com o prémio de Ciências Sociais, tendo em 2005 sido distinguidos o cientista António Damásio, com o prémio para a Investigação Científica e Técnica e o Instituto Camões, com o prémio de Comunicação e Humanidades.
Fonte: Lusa