A inauguração do Centro de Interpretação de Timbila, no povoado de Guilundo, Zavala, marcou o encerramento do projeto M’SAHO – Melhoramento do Festival de Timbila, financiado pelo PROCULTURA, e executado pela Direção Provincial da Cultura e Turismo de Inhambane (DPCTI), em parceria com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane.
Samuel Júnior, titular da DPCTI, apresentou, na ocasião, o novo espaço, que inclui um ateliê expositivo dedicado à vida e obra do Mestre Venâncio Mbande, figura emblemática na história da timbila, bem como uma estufa de mwendje (árvore utilizada na sua construção), uma mostra de objetos ligados à fabricação do instrumento e uma explicação sobre a sua produção.
O projeto procurou revitalizar as orquestras de timbila, preservar e divulgar o instrumento além-fronteiras, e contribuir para o turismo cultural e melhoramento do bem-estar social e económico de Zavala.
A timbila é um legado vivo da cultura chope, elevada a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2005, contando com o M’Saho – Festival da Timbila para atrair, à vila de Quissico, turistas, académicos, estudantes e amantes da música tradicional.
O PROCULTURA é um projeto financiado pela União Europeia, que é gerido e cofinanciado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e conta também com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Dispõe de um orçamento de 19 milhões de euros e tem como objetivo contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.
Fotos: © DPCTI
