Programa Estratégico de Cooperação Portugal-Angola 2018-2022
No quadro do reforço da cooperação entre Portugal e Angola foi assinado, no passado dia 18 de setembro, em Luanda, o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2018-2022.
Este Programa, adaptado às novas prioridades de desenvolvimento de Angola e aos novos conceitos internacionais, resultante da adoção da Agenda 2030 e dos Objetivos e Desenvolvimento Sustentável, espelha a filosofia implementada à nova geração de Programas Estratégicos assinados com (São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Moçambique) em que predomina (Programas, Projetos e Ações com maior dimensão e potencial impacto para o país, numa ótica de gestão por resultados, com previsão de estratégias de saída, e monitorização e avaliação conjunta, contribuindo para a apropriação e corresponsabilização do País Parceiro.
Assim, o PEC concentrará a sua ação, tendo em conta a convergência entre as prioridades e políticas estratégicas do Governo angolano e as comprovadas mais-valias da cooperação portuguesa, nos seguintes sectores: Educação, Formação/Capacitação e Cultura; Saúde; Trabalho e Assuntos Sociais; Justiça, Segurança e Defesa; Energia, Água e Ambiente; Agricultura; Finanças Públicas e Sector Privado.
A Cooperação Portuguesa identifica como envelope financeiro indicativo, para os 5 anos do Programa, o montante de 535 MEUR para programas, projetos e ações que será ulteriormente alocado.
A transparência e comunicação dos resultados continuará a ser reforçada, numa lógica de prestação de contas e responsabilização mútua.
Programas Estratégicos de Cooperação com Cabo Verde 2022-2026
Os governos de Portugal e Cabo Verde assinaram no dia 07 de março de 2022, na cidade da Praia, o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC) para o período 2022-2026, através respetivamente do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Alberto de Figueiredo Soares, na presença dos Primeiros-Ministros de Portugal e Cabo Verde, António Costa e Ulisses Correia e Silva, no quadro da realização da VI Cimeira Bilateral entre os dois países.
Este PEC define seis grandes áreas de intervenção na cooperação entre os dois países: (i) Educação, Ciência, Desporto e Cultura;(ii) Saúde, Assuntos Sociais e Trabalho; (iii) Justiça, Segurança e Defesa; (iv) Ambiente, Energia, Agricultura e Mar; (v) Finanças Públicas, Economia, Digital e Infraestruturas;(vi) Áreas Transversais.
Este programa representa uma continuidade da cooperação nos domínios sectoriais prioritários, ajudando a promover o desenvolvimento de Cabo Verde e apoiando, também, na melhoria das condições de vida da população deste país. O novo PEC vem reforçar os laços de cooperação entre Portugal e Cabo Verde e tem um envelope financeiro indicativo de 95 milhões de euros para a execução dos programas, projetos e ações de cooperação para os próximos cinco anos.
Programa Estratégico de Cooperação - Portugal - Guiné-Bissau (2021-2025)
Os governos de Portugal e Guiné-Bissau assinaram, no dia 13 de janeiro, em Lisboa, o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC), para o período 2021-2025, através respetivamente do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da Ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Susi Carla Barbosa.
O novo PEC define seis áreas de intervenção prioritária na cooperação entre os dois países: (i) Educação e Cultura; (ii) Justiça, Segurança e Defesa; (iii) Saúde, Assuntos Sociais e Trabalho; (iv) Agricultura, Pescas, Energia e Ambiente; (v) Infraestruturas, Economia e Finanças; e (vi) Áreas transversais.
Este instrumento estratégico representa uma continuidade da cooperação nos domínios sectoriais prioritários, ajudando a promover o desenvolvimento das instituições guineenses e apoiando na melhoria das condições de vida da população deste país. O novo PEC vem reforçar os laços de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau e tem um envelope financeiro indicativo de 60 milhões de euros, o que representa um aumento de 50% relativamente ao Programa anterior.
Programa Estratégico de Cooperação Portugal – Moçambique (2017-2021)
O Programa Estratégico de Cooperação Portugal – Moçambique 2017-2021 foi assinado em Maputo a 6 de novembro de 2017, dotado de um envelope financeiro indicativo no valor de 202,5 M€, que se divide do seguinte modo:
- 68 milhões de euros, para programas, projetos e ações, que será ulteriormente alocado, nomeadamente, pelos seguintes setores de intervenção prioritários: Educação, Formação e Cultura, Ciência e Inovação; Saúde e Assuntos Sociais; Justiça, Segurança e Defesa; Energia e Ambiente; Apoio às Finanças Públicas e Setor Privado;
- 32 milhões de euros sob a forma de empréstimos/linha de crédito concessionais;
- 10 milhões de euros relativos ao Fundo Empresarial da Cooperação Portuguesa (FECOP); e
- 92,5 milhões de euros do Fundo Português de Apoio ao Investimento em Moçambique (InvestimoZ).
A definição dos sectores de intervenção prioritários está alinhada com as prioridades do Governo da República de Moçambique elencadas no Programa Quinquenal do Governo 2015-2019, e demais documentos de estratégia nacionais e sectoriais, e decorrem da negociação entre os dois países em função das necessidades identificadas pelo Governo da República de Moçambique e da capacidade e experiência das instituições portuguesas.
Sectores de intervenção prioritários: Educação, Formação, Cultura, Ciência e Inovação; Saúde e Assuntos Sociais; Justiça, Segurança e Defesa; Energia e Ambiente; e Apoio às Finanças Públicas e Sector Privado.
Programa Estratégico de Cooperação - Portugal – São Tomé e Príncipe (2016-2020)
O novo programa estratégico de cooperação entre Portugal e São Tomé e Príncipe dedica 57,5 milhões de euros para projetos a desenvolver até 2020, dois terços dos quais para Educação, Formação e Cultura, Saúde e Assuntos Sociais. A maioria dos principais projetos que existiam no anterior programa, como sejam o Projeto Escola Mais, do Projeto Saúde para Todos e do Programa de Cooperação Técnico-Militar, irão manter-se.
O PEC tem uma maior concentração de verbas e de projetos, estes de maior envergadura, e com uma capacidade de impacto esperada mais significativa. Por outro lado, as intervenções previstas têm uma lógica participada e inclusiva, garantindo uma ligação dos projetos à realidade local.
O PEC integra as seguintes prioridades: Educação, Formação e Cultura (Incremento Programa Bolsas em conjunto com setor privado; Apoio à criação da Escola Portuguesa de São Tomé); Saúde e Assuntos Sociais (Capacitação Institucional na área da Saúde; Apoio à gestão do Hospital Ayres de Menezes; Apoio à reforma do setor da segurança social); Justiça (inspeção e formação, assessoria produção legislativa) e Segurança (Foco na Segurança Marítima); Energia e Ambiente (poderá também incluir ações nas áreas florestal, mar, etc); e Finanças.
É objetivo do programa articular a ajuda aos projetos em São Tomé com outras vertentes da cooperação, em linha com a estratégia do MNE de dar "um impulso acrescido à cooperação delegada, com fundos comunitários".
Programa Estratégico de Cooperação - Portugal - Timor-Leste (2014-2017)
O acordo reflete a elevação das relações de cooperação bilateral entre os Governos de Timor-Leste e Portugal a um novo patamar que tem em consideração a realidade atual e as respetivas políticas nacionais, bem como a vontade manifestada pelas autoridades timorenses de adoção de um "Programa de Cooperação baseado no Plano Estratégico de Desenvolvimento de Timor-Leste 2011-20130" (PED), nos Planos Estratégicos Setoriais Nacionais e no "Novo Acordo para o Envolvimento em Estados Frágeis", cujo processo de implementação merece a participação ativa da Cooperação Portuguesa.
O novo programa baseia-se igualmente nas estratégias setoriais da Cooperação Portuguesa, nos resultados da execução do "Programa Indicativo de Cooperação para Timor-Leste 2007-2010" e no novo "Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020", cujo objetivo fundamental, no contexto da política externa portuguesa, se prende com a contribuição para a erradicação da pobreza e para o desenvolvimento sustentável, num enquadramento de respeito pelos direitos humanos, pela democracia e pelo Estado de direito nos países parceiros.
O programa reconhece igualmente as profundas alterações verificadas na arquitetura internacional da Cooperação para o Desenvolvimento com o aparecimento de novos atores, novos modelos de funcionamento e novos desafios de natureza global e interdependente, designadamente as alterações climáticas, segurança alimentar ou pandemias.