Luanda: Escritor do mês no Camões - Centro Cultural Português | Amélia Dalomba
- Calendário
- Camões, I.P.
- Data
- 08.01.2020 - 20.01.2020
- Localização
- Centro Cultural Português em Luanda
Descrição
Na 24.ª edição/janeiro de 2020 do “Escritor do Mês na Biblioteca Camões”, nos dias 8 e 20 de janeiro de 2020, a partir das 10h00, será revisitada a obra de Amélia Dalomba, poetisa, escritora multifacetada, ambientalista, jornalista, artista plástica, declamadora, compositora e intérprete.
Sobre a obra Ânsia, diz Manuel Rui: “Amélia revela nestes versos uma quase obsessiva intenção de não perder a ligação entre a palavra e o ritmo que possibilite uma umbilicalidade entre a poesia e a música (…)”.
Sobre Aos Teus Pés, Quando Baloiça o Vento, diz Rogério de Almeida Freitas “Misturam-se os sentimentos, casam-se as palavras e nasce o terno e eterno poema novo de uma mulher que canta a vida, a dor, o amor e a saudade, e encanta o verso com a beleza da sua sensibilidade poética. Maestria de quem sabe estar aos pés do maior e mais belo sentimento, como também do objecto do seu amor, é a marca de Amélia Dalomba, que cada freixo de poesia que nos brinda, enche-nos com a sua ternura, com a sua beleza pessoal, e pelo honesto, belo e fecundo como observa a vida, faz-nos sentir e pensar mais e mais sobre como, de facto, a vida é bela e generosa”.
Sobre a autora
Amélia Dalomba nasceu em Cabinda, Angola, em 1961. Possui uma vasta obra de poesia publicada desde 1995, em Angola e no Brasil. Em 2018, Amélia Dalombra lançou uma "Antologia" que reúne poesia publicada entre 1995 e 2005. A obra conta com sete capítulos, cada um deles correspondendo a uma obra publicada: Senhor Há Poetas no Telhado, Sinal de Mãe nas Estrelas, Aos Teus Pés Quando Baloiça o Vento, Noites Ditas à Chuva, Espigas de Sael, Sacrossanto Refúgio e Ânsia.
Integrante da chamada “Geração 80”, ao lado de nomes como Ana Paula Tavares, Ana Santana e Lisa Castel, Amélia Dalomba é uma das vozes de referência da nova poesia angolana.
O Mar é um tema recorrente da sua obra poética, como um espelho que recebe e devolve críticas amarguradas dum sujeito poético revoltado, assumindo-se como uma testemunha, que incapaz de calar a verdade, também se revolta, ativamente, contra o contexto social do seu país.
A poesia de Amélia Dalomba projeta um “eu” lírico desconcertado e desiludido, que recorre à melancolia, associada à raiva, como forma de se libertar da catástrofe social que a rodeia.
Sobre o "Escritor do mês"
O Camões - Centro Cultural Português em Luanda, no quadro do seu desígnio de promoção da leitura e de divulgação de autores de língua portuguesa, criou na sua Biblioteca um Núcleo de Leitura, que revisita autores consagrados de língua portuguesa, através da leitura coletiva de extratos das respetivas obras e biografias. Este Núcleo de Leitura, com momentos interativos, conta com a participação ativa de jovens, sobretudo, estudantes universitários e pré-universitários, utentes da Biblioteca.
Em dois dias de cada mês, a obra e a biografia do autor escolhido são revisitadas e analisadas.