O ‘retrato’ do aluno da rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE) na Europa mostra um adolescente, entre 11 e 14 anos, nascido em Portugal e residente na Suíça, que fala português em casa – mas que se entende com os amigos numa outra língua –, que nunca frequentou o ensino em Portugal, mas cujos pais aí nasceram e que frequenta um nível intermédio do curso de aprendizagem de língua portuguesa.
Este ‘perfil’ não existe na realidade. Corresponde aos valores mais frequentes ou maioritários, segundo os dados preliminares do estudo sobre o perfil sociolinguístico dos alunos dos níveis básico e secundário dos cursos de Português Língua de Herança (PLH) na rede tutelada pelo Camões, I.P., levado a cabo pela Divisão de Programação, Formação e Certificação deste instituto. O estudo – que se encontra ainda em desenvolvimento e de que alguns resultados preliminares foram já divulgados em setembro passado, numa sessão no Camões, I.P., em Lisboa – pretende «realizar o mapeamento do perfi l sociolinguístico do aluno PLH», conhecendo as suas «relações quotidianas» com a língua portuguesa. O objetivo é vir a «fundamentar práticas futuras: políticas linguísticas, materiais didáticos e de apoio à prática pedagógica, processos de certificação».
Veja mais informação sobre o retrato do aluno da Rede EPE no Encarte do Camões, I.P. na edição n.º 238 do Jornal de Letras