Realiza-se no dia 10 de março de 2016, às 18h30, no Centro Cultural Português/Camões, I.P. em Luanda, o lançamento da obra de poesia Amor, de João Melo. Esta obra constitui uma ousada viagem em torno do tema Amor, contado e cantado de seis perspetivas diferentes, a cada uma das quais o autor dedica um capítulo autónomo. Amor, na dimensão sentimental e espiritual, mas também amor físico, numa ousada incursão erótica.
O poeta Nuno Júdice, que fez o Posfácio da obra, considera “um ato de coragem ou, no mínimo, de ousadia, dar a um livro o nome de Amor”. Apesar de ser um tema ancestral, considera, que revisitar esse tema é sempre um desafio muito difícil, dado ter já sido abordado por poetas maiores da história da poesia.
João Melo nasceu em Luanda. É escritor, jornalista, publicitário e professor universitário. Como escritor, possui uma vasta obra, em géneros literários diversificados, designadamente conto, poesia, ensaio e crónica. Tem obras publicadas em Angola, Portugal, Brasil, Itália e Cuba e textos traduzidos para inglês, francês, alemão, húngaro, árabe e mandarim. Está representado em várias antologias de poesia e conto, em Angola e no estrangeiro. Em 2009, recebeu o Grande Prémio de Cultura e Artes, na categoria de literatura, pelo conjunto da sua obra.
É reconhecido como um dos grandes poetas da sua geração, um nome incontornável da poesia angolana pós-independência.
João Melo publicou obras como Imitação de Sartre e Simone de Beauvoir (1998), Filhos da Pátria (2001), The Serial Killer e outros contos risíveis ou talvez não (2004), O Dia que o Pato Donald comeu pela primeira vez a Margarida (2006), o Homem que não tira o palito da boca (2009), Os Marginais e outros contos (2013).
Em poesia, publicou Definição (1985), Fabulema (1986), Poemas Angolanos (1989), Tanto Amor (1989), Canção do Nosso Tempo (1991), O Caçador de Nuvens (1993), A Luz Mínima (2004), Todas as Palavras (2006), Auto-Retrato (2007) e Cântico da terra e dos homens (2010).