“Estratégia da Cooperação Portuguesa até 2015” foi o tema debatido no último plenário do Fórum da Cooperação para o Desenvolvimento (FCD) realizado no dia 12 de julho de 2012, no auditório do Instituto de Defesa Nacional (IDN).
Adotando um formato mais representativo e participativo, que contou com a participação de fundações, ONGD, municípios, instituições do ensino superior, centros de investigação, sindicatos e associações empresariais, o evento triplicou o número de entidades convidadas para aproximadamente 100, de norte a sul do país, numa sessão restrita às entidades convidadas.
O novo formato do FCD reflete a necessidade de olhar para a Cooperação de forma diferente, à luz da evolução da arquitetura global da cooperação, com novas dinâmicas, atores e fontes de financiamento, bem como dos novos desafios, nacionais e internacionais.
No sentido de auscultar a sociedade civil, foi solicitado na sessão plenária, a todos os parceiros, o envio de contributos sistematizados, no âmbito das temáticas: coerência, concentração e cofinanciamento. Coerência das Políticas para o Desenvolvimento: maior coordenação, complementaridade e diálogo interinstitucional entre os diversos parceiros. Concentração das iniciativas: geográfica e temática, com o objetivo de evitar a fragmentação dos programas, projetos e ações da Cooperação Portuguesa. Cofinanciamento das iniciativas: diversificação do cofinanciamento, interno e externo, e a mobilização de fontes inovadoras.
Recorde-se que o Fórum da Cooperação para o Desenvolvimento (FCD), cuja criação decorre da estratégia da cooperação em vigor, tem como objetivo a coordenação entre os atores da cooperação que não pertencem à Administração Central do Estado e entre estes e o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.
O FCD, que conta já com 6 plenários realizados desde 2008, apresenta-se, assim, como um espaço de promoção da coerência e da complementaridade da Cooperação Portuguesa, permitindo a reflexão e o diálogo entre o Estado, a Administração Local e a sociedade civil, de modo a propiciar o aparecimento de projetos comuns, atuações em parceria e propostas e pareceres em matéria de cooperação.
Toda a informação disponível pode ser consultada aqui
O calendário da redinamização dos grupos temáticos especializados, abertos a um número mais alargado e representativo de participantes, será aqui divulgado em breve.