Assinala-se hoje, 24 de março, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A tuberculose continua a ser uma das doenças infeciosas mais mortais do mundo, embora evitável, tratável e curável, mata mais de 1.5 milhões de pessoas todos os anos.
Criado em 2002 pelas Nações Unidas e pelo então G8, o Fundo Global para o Combate à SIDA, Tuberculose e Malária consiste, hoje, numa importante parceria destinada a acelerar o fim das três referidas epidemias em todo o mundo. Desde então, a taxa de mortalidade por SIDA, Tuberculose e Malária foi reduzida para cerca de um terço e, só em 2017, nos países nos quais o Fundo Global investe, 17.5 milhões de pessoas foram alvo de terapia antirretroviral para a SIDA, 5 milhões com Tuberculose foram tratadas, tendo ainda sido distribuídas 197 milhões de redes mosquiteiras, fundamentais para o combate à Malária.
A parceria entre o Fundo Global e oito países lusófonos — Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste — já salvou mais de 2 milhões de vidas desde 2002.
Portugal apoia este Fundo desde a sua criação, tendo contribuído de forma crescente e, até à data, o nosso país já efetuou contribuições equivalente a 17.2 milhões de dólares.
Em setembro de 2022, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, anunciou na VII Conferência de reposição de fundos do Fundo Global, organizada pelos Estados Unidos, em Nova Iorque, uma contribuição de 1.5 milhões de euros para financiamento das atividades no triénio 2023-2025. Esse montante é assegurado conjuntamente pelos orçamentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e do Ministério da Saúde.
Mais informações sobre esta doença no site oficial do Fundo Global (The Global Fund).
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