No quadro do projeto subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, “Escritoras Portuguesas durante a ditadura militar e Estado Novo”, decorreu no dia 9 de outubro de 2020, na Universidade de Paris Nanterre, a Jornada de Estudos “Ver/Rever a escrita de mulheres em Portugal (1926-1974)”, numa organização do CRILUS e da Cátedra Lindley Cintra de Camões, I.P..
Esta Jornada de Estudos continua e prossegue os trabalhos apresentados no Colóquio, com a mesma temática, organizado nos dias 5 e 6 de março de 2020 na Universidade Nova de Lisboa (FCSH). As comunicações estudam os constrangimentos da produção literária das mulheres, em particular nas quatro décadas de regime autoritário, assim como os mecanismos de invisibilidade que, na maioria das vezes, estiveram presentes na receção das obras. Pretende-se discutir o contexto sociopolítico da Ditadura Militar e do Estado Novo, as condições e as razões de escrita de muitas mulheres, as estratégias de publicação, nomeadamente a escrita de textos de natureza muito diversa, a recetividade mais ou menos duradoira das obras de autoria feminina, os fundamentos e os atores da crítica literária, o cânone e a marginalização.
Conta com as participações de Teresa Almeida, (Universidade Nova de Lisboa, IELT/CICS ) Isabel Henriques de Jesus (Universidade Nova de Lisboa, IELT/ CICS/Faces de Eva), Isabelle Vieira (Université Paris Nanterre, CRILUS), Fernando Curopos (Sorbonne Université, CRIMIC), Marina Bertrand (Université Paris Nanterre, CRILUS), Gonçalo Cordeiro (Université Paris Nanterre/ CRILUS), Ana Paixão (Université Paris 8/Camões, I.P. CESEM), Rita Novas Miranda (CRILUS e ILCML), José Manuel Esteves (Université Paris Nanterre/Cátedra Lindley Cintra,Camões, I.P.).