Geórgia: Fotógrafos portugueses expõem em Tbilisi

Publicado em quinta-feira, 12 junho 2014 16:45

O Centro de Língua Portuguesa na Universidade Estatal de Tbilisi, na Geórgia, recebe uma mostra de fotografia analógica experimental de dois artistas portugueses, Ana Faro e Nuno Quelhas, que apresenta interpretações originais de paisagens urbanas e turísticas portuguesas.

A mostra foi inaugurada no dia 3 de junho por Jorge Cabral, Embaixador de Portugal em Ancara. A receção serviu ainda para fazer um balanço das atividades realizadas durante o ano letivo e discutir futuros projetos de colaboração.

Marcaram presença na inauguração Vladimer Papava, reitor da Universidade Estatal de Tbilisi, a Vice-Reitora, o Deão das Humanidades, assim como representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Cônsul Honorário de Portugal em Tbilisi, docentes, discentes e estudantes.

As fotos expostas, cujos direitos foram cedidos pelos autores, passarão a fazer parte do espólio do Centro de Língua Portuguesa em Tbilisi.

Nuno Quelhas é um fotógrafo amador 100% dedicado à fotografia analógica, originário da área do Grande Porto. O seu primeiro contacto com a fotografia analógica acontece por volta de 2007 com a aquisição de uma Lomo ActionSampler e mais tarde uma Diana F+, que o levam a explorar o conceito de fotografia segundo a sui generis filosofia da Lomografia (veja-se: http://www.lomography.com/). Começa por fazer alguns workshops junto da Embaixada Lomográfica do Porto, mas cedo passa de aluno a formador. Pelo caminho, ganha alguns prémios em concursos da Sociedade Lomográfica Portuguesa assim como Internacional, sempre estabelecendo primordialmente, na sua abordagem, uma afinidade amadora e lúdica com a fotografia. Recentemente, as suas fotografias estiveram em exibição na Inculta– Associação de Divulgação e Cultura, em Abril 2014: http://inculta.pt/fotografia/4443510/expoe-te-na-inculta-nuno-quelhas

 Ana Faro é uma bióloga portuguesa radicada em Londres com uma longa paixão por fotografia. Nos últimos anos, o seu trabalho tem-se desenvolvido em torno da fotografia analógica experimental. Usando toy cameras ou máquinas vintage, combinadas com rolos expirados, danificados ou alterados, e usando técnicas como “múltipla exposição” ou “cross-processing”, o seu objetivo é atingir sempre resultados imprevisíveis e únicos – desafiando assim a cultura digital de perfeição da fotografia atual. Aplicando esta filosofia à fotografia de cenas de rua e vida mundana, Ana procura reinventar o que a rodeia e convida-nos a visitar o mundo através da sua lente. Tem trabalhado em colaboração com a Sociedade Lomográfica desde 2012 e o seu trabalho tem sido exibido nas Galerias Lomo/Embaixadas Lomográficas em Lisboa, Porto, Milão e Londres. O seu portfólio pode ser visitado aqui: http://anafaro.wix.com/anafarophotography