O projeto "Parceria para a melhoria da prestação de serviços através do reforço da Gestão e Supervisão das Finanças Públicas em Timor-Leste" (PFMO), financiado pela União Europeia e gerido e cofinanciado pelo Camões, I.P., apresentou no dia 3 de maio de 2020, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, um pacote de medidas de apoio aos jornalistas de Timor-Leste para ajudar no combate à COVID-19.
Na presença do Embaixador da União Europeia, Andrew Jacobs, da Adida para a Cooperação Portuguesa, Cristina Faustino, da presidente da Associação dos Jornalistas em Timor-Leste, Zevonia Vieira e do presidente do Sindicato de Jornalistas de Timor-Leste, Manuel Pinto, o projeto ofereceu, simbolicamente, crédito para comunicações de internet e de telemóvel e 250 máscaras para uso na cobertura da pandemia, aos jornalistas do país.
O PFMO pretende apoiar mais de 150 jornalistas timorenses, durante os próximos meses, através da promoção de estágios e de incentivos à produção e publicação de artigos e peças de jornalismo, bem como aos meios de comunicação social, através da aquisição de espaço para divulgação de informação e aquisição de publicidade, contribuindo para o aumento de receitas de que dependem muitos destes órgãos em Timor-Leste.
No contexto do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o projeto colaborou ainda na campanha de sensibilização da imprensa para o combate às notícias falsas.
No contexto da atual situação da COVID-19, é essencial que os órgãos de comunicação social e os jornalistas tenham as condições necessárias para desempenhar o seu papel no combate à pandemia, através da informação rigorosa e atempada da população timorense.
O PFMO visa melhorar o desenvolvimento sustentável em Timor-Leste, assentando na capacitação institucional e na promoção do diálogo e cooperação entre as instituições do Estado com responsabilidades na supervisão e gestão das finanças públicas, as organizações da sociedade civil e os órgãos da comunicação social, com um objetivo comum: reforçar o sistema de pesos e contrapesos de modo a que atores estatais e não-estatais possam desempenhar plenamente os respetivos papéis na fiscalização e acompanhamento das políticas, participando ativamente e garantindo uma supervisão e controlo regular da prestação dos serviços públicos.